O isolamento das porcas em gestação enfrenta reprovação no mercado internacional e começa a ser discutido no Brasil. O assunto foi um dos temas do Fórum Integrall de Suinocultura, realizado na última semana, em Curitiba, pela Integrall Soluções em Produção Animal, que reuniu 250 pessoas.
A União Europeia pede que os suinocultores do velho continente eliminem, até 2013, prática considerada incômoda para o animal e ineficaz: o alojamento da matriz em gestação em baias individuais. A exigência tende a ser estendida aos mercados exportadores.
De acordo com o médico veterinário Adroaldo Zanella, o isolamento é predominante no Brasil. Para ele, as fêmeas prenhas devem ser colocadas em baias coletivas, onde possam se movimentar como se vivessem soltas na natureza, o que tornaria a gestação menos desgastante. Há criadouros do Paraná onde existem barreiras mesmo entre as mães e seus porquinhos.
O Brasil exporta cerca de 20% da sua produção de carne suína. Os principais importadores são, atualmente, a Rússia e Hong Kong. Já existem suinocultores criando ambientes coletivos para as porcas em gestação. É o caso do paranaense Wienfried Leh, que possui 14 granjas. A estimativa é que só 2% das matrizes convivem umas com as outras.
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