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Não é só pela participação de pequenos e grandes produtores que o agronegócio marca presença em Curitiba. A matéria de capa desta edição do Caminhos do Campo mostra que ainda existe zona rural na capital, mas a influência do setor na vida da cidade vai além dessa constatação.

A atividade rural ainda faz parte da memória de boa parte da população, que se surpreende quando se dá conta do quanto o campo mudou nas duas últimas décadas. O setor vem se especializando e transformando mesmo pequenas áreas em um negócio, que depende de administração competente e estratégica.

O agronegócio ganha força na economia do estado, com renda bruta de aproximadamente R$ 45 bilhões ao ano "da porteira para dentro". Isso quer dizer que, antes de mais nada, as pessoas que atuam no campo são um mercado de peso.

E não daria para imaginar a região de Londrina sem a produção de grãos e a pecuária, que sustenta também a economia do Noroeste. Os alicerces do Oeste e do Sudoeste estão nas lavouras, na criação de aves e na produção de leite, que é símbolo dos Campos Gerais. O Sul mescla todas as atividades e tem melhores condições para culturas como o trigo, que ganha até maior espaço na região central.

A população dessas regiões vem estruturando suas cidades, fomentando indústrias muitas vezes localizadas em zonas exclusivamente urbanas. A cadeia tem tantos elos que apagam a ligação entre a vidraçaria e a estufa agrícola. Porém, a relação entre esses extremos é forte o suficiente para fazer com que, mais cedo ou mais tarde, todos sintam problemas como quebras climáticas e ampliem renda em ano de safra recorde.

O esclarecimento da sociedade sobre essa malha torna-se necessário por razões econômicas. À medida que a economia do estado é melhor compreendida, todos os setores saem ganhando, com mais informações e, consequentemente, mais planejamento, projetos e investimentos acertados.

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