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O presidente do Sindicato Rural do município de São João (Sudoeste do Paraná), Arceny Bocalon, conta ao Agronegócio Gazeta do Povo qual o impacto que as chuvas de junho causaram à safra de feijão.

"A safrinha de feijão em nosso município tinha tudo para ser uma safrona, mas as chuvas que se estabilizaram na segunda quinzena de junho causaram grande perda para o produtor, que não conseguiu retirar o produto da lavoura, pois o mesmo não estava em fase de ser colhido. Este produto agora a ser colhido vai ser de péssima qualidade com dificuldade para venda. O agricultor que colheu antes das chuvas teve rendimento e ótimos preços. Isso corresponde a 70% do feijão colhido.O feijão que foi colhido após as chuvas é de péssima qualidade com difícil comercialização variando de R$60 a R$80 a saca de 60 kg, além de não ter onde ser estocado.Os produtores também foram prejudicados pois com o atraso da colheita do feijão, atrasou também o plantio do trigo, onde em nosso município encerrou o zoneamento agrícola em 30 de junho. Quem não conseguiu devolver as sementes e os insumos está sendo o brigado a plantar sem ter a cobertura do PROAGRO e nem seguro agrícola, isto corresponde a 25% dos 9,6 mil hectares que serão plantados em nosso município"

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