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A produção de hortaliças se sustenta em políticas adotadas pelo governo. Nos últimos anos, foram os programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação Escolar (PNAE) que garantiram renda aos agricultores, porém, a preços mínimos dos produtos. Em Contenda, 168 famílias de produtores rurais são beneficiadas pelos programas. Elas estão associadas à  Cooperativa dos Agricultores Rurais de Contenda (Cootenda), voltada a quem tem pequenas propriedades. A empresa busca todos os anos recursos do governo para comprar os produtos cultivados no município, de acordo com o tamanho da colheita, e os repassa para os agricultores. A maior parte dos alimentos é destinada a escolas da região.  “A renda aqui é diferente da cidade, onde se recebe mensalmente. Muitas vezes o produtor leva até 6 meses para receber e precisa se manter nesse período”, define Marco Antonio Gonçalves, presidente da Cootenda.

O município, que já foi a capital da batata, hoje conta com uma produção diversificada.Um exemplo é o do agricultor Osvaldo Rendake, que produz alface, repolho, acelga, pepino, berinjela e milho em pouco mais de um hectare. Ele e a esposa, Rosilda, respondem por toda a mão de obra na lavoura.

Rendake confirma que neste ano os preços melhoraram, mas garante que isso não representa bonança. “Estamos repondo o dinheiro perdido dois, três anos atrás”, diz. Na época, a baixa rentabilidade fez com que ele desistisse de fazer a colheita da lavoura de tomate durante uma safra, pois o trabalho seria inviável financeiramente. Graças ao apoio da Cootenda o resultado não foi pior.

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