A cafeicultura paranaense precisa de uma cobertura mais abrangente e de custos reduzidos para viabilizar o seguro no estado. O alto valor das apólices ainda é um entrave para garantir a proteção em larga escala. Neste ano, a estratégia é aproveitar a subvenção estadual – que deve passar a contemplar a cultura neste semestre. A medida surge como um incentivo e tenta conter a retração do café no Paraná
O tema pautou as discussões do último encontro da Comissão Técnica de Cafeicultura da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), realizado na última quinta-feira (11) em Ibiporã (Norte). Atualmente 40% dos custos com o seguro são pagos pelo governo federal. Dos 60% restantes, metade do valor vai começar a ser pago pelo estado ainda neste ano. Além de reduzir o peso no bolso dos agricultores, a mudança pode ampliar a proteção do campo. “Com a subvenção torna-se viável optar por um produto com boa cobertura, mesmo se o preço for maior”, aponta Pedro Loyola, economista da Faep.
Ainda segundo Loyola, “é necessário uma política regional de preços mínimos, além de investimentos em assistência técnica e no aumento de produtividade”, para que a cultura sobreviva.
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