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A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou na semana passada o plantio e a comercialização de três novas variedades de milho transgênico no Brasil. Das três variedades aprovadas, uma é resistente a insetos, outra é resistente a insetos e tolerante ao glifosato e a última é resistente a insetos e tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato. O milho transgênico é o terceiro produto agrícola alterado geneticamente a receber autorização de plantio no Brasil, depois da soja e do algodão. Com as novas liberações, o Brasil tem agora nove variedades do cereal GM aprovadas para plantio comercial, sendo quatro delas resistentes a insetos, três tolerantes a herbicida e outras duas variedades que apresentam as duas características.

Na safra de verão 2008/09, que marcou a estreia oficial do milho transgênico nas lavouras brasileiras com o Bt, resistente a largartas, o cereal GM ocupou apenas 4% da área de cultivo do estado, conforme apurou a Expedição Safra da Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Foram 54 mil hectares dos 1,35 milhão cultivados. Como a liberação comercial chegou tarde, não houve tempo suficiente para a multiplicação das sementes, o que segurou o ganho de área. Mas o interesse do produtor pelo Bt foi tão gande que, já na safrinha de 2009, o índice avançou para 31%. Dos 1,54 milhão de hectares que foram plantados no Paraná, quase 450 mil hectares foram semeados com variedades transgênicas. Entre verão e inverno, a área paranaense de milho Bt cresceu quase oito vezes.

Safra 2009/10

O plantio da nova safra de milho já começou no estado. Até o início da semana, 13% da área prevista para o ciclo 2009/10 havido sido plantada. Os trabalhos de campo começam pelas regiões de Cascavel, Francisco Beltrão, Guara­puava, Irati, Jacarezinho, La­­ran­­jeiras do Sul, Pato Branco e Ponta Grossa.

Por causa dos preços baixos, dos altos estoques de passagem e do prejuízo causado pela estiagem à produção paranaense na última temporada, a expectativa da Seab, a secretaria de Agri­cultura do estado, é de que a área de cultvo recue 20% neste ano, para pouco mais de 1 milhão de hectares. Mas, apesar do plantio menor, com clima favorável a produção pode ser 8% maior, de até 7,1 milhões de toneladas. No ciclo 2008/09, prejudicado pela seca, a safra de verão paranaense somou apenas 6,5 milhões de toneladas, 30% a menos que o previsto incialmente.

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