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Com 5,8 milhões de cabeças, o Brasil tem o terceiro maior rebanho de cavalos do mundo, atrás de China e México, conforme apurou o estudo da CNA. O Paraná possui a sexta maior tropa estadual, com aproximadamente 500 mil cabeças. A maior parte dos animais do país – cerca de 5 milhões – é usada para a lida no campo, especialmente o trabalho com o gado bovino, cujo rebanho nacional supera as 200 milhões de cabeças.

Mas as atividades envolvendo cavalos vão muito além do trabalho no campo e a produção de carne. Os animais são a principal atração no hipismo, um dos esportes que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil, e em competições como rodeios e enduros. Há no país 50 mil atletas de hipismo, 200 clubes e escolas de equitação e 100 arenas de rodeio. A tropa do Exército reúne 1.570 cavalos.

Segundo o estudo, esse complexo do agronegócio movimenta R$ 7,3 bilhões por ano no Brasil. Só na exportação de animais vivos, para a melhoria genética de plantéis, o Brasil faturou, no ano passado, US$ 2 milhões. Os empregos diretos gerados são 640 mil. Somando-se com os postos de trabalho indiretos, chega-se a 3,2 milhões de pessoas envolvidas na atividade, que é desenvolvida em 1,53 milhão de propriedades rurais.

"Até hoje, não se sabia nada sobre os cavalos. Havia a idéia de que era coisa de rico. A fotografia que fizemos acaba com esses mitos", afirma Roberto Lima, coordenador do estudo.

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