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Além do clima seco, oferta interna caiu por redução das apostas dos produtores na cultura. | Christian Rizzi / Gazeta Do Povo
Além do clima seco, oferta interna caiu por redução das apostas dos produtores na cultura.| Foto: Christian Rizzi / Gazeta Do Povo

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu reduzir de 10% para zero o Imposto de Importação do feijão. A redução da alíquota tem o objetivo de facilitar a compra externa, aumentar a oferta de produto no mercado brasileiro e reduzir o preço, já que houve queda da produção nacional e ainda não há perspectivas de aumento da oferta doméstica. O Camex também voltou a reduzir Imposto de Importação de uma série de bens de capital para 2%, segundo resolução publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. A medida é similar a outras publicadas pela Camex desde o ano passado, em meio a esforços do governo para melhorar a competitividade e o investimento da indústria.

O preço médio do quilo do feijão pago aos produtores em maio do ano passado era de R$ 2,08, enquanto no mesmo mês deste ano foi de R$ 2,77, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima para 2013 uma safra de 2,8 milhões de toneladas de feijão, ante os 2,9 milhões de toneladas no ano passado.  Será a pior produção em 11 anos. Além da seca que castigou a semiárido nordestino, houve redução de área plantada de 9,5% na região Centro-Sul e no Nordeste. Também ocorreu quebra no rendimento (14,3%).

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