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Enquanto na média nacional se mantém um crescimento de cerca de 10% ao ano, no Paraná o volume de embalagens recolhidas deve ter uma variação negativa em 2006. Pela primeira vez desde a estruturação do sistema, em 2002, o estado deixa a liderança do ranking, lugar agora ocupado pelo Mato Grosso.

A notícia seria completamente ruim, não fosse a avaliação do Inpev de que "o Paraná já atingiu a maturidade no processo de destinação". O estado teria sido o primeiro a eliminar o passivo de anos anteriores, para trabalhar apenas com o material utilizado dentro do ano safra.

Estaria aí um dos motivos para justificar o recuo no volume recolhido. Mas o presidente do Inpev, João Rando, considera outras variáveis, como a expansão da agricultura em estados da região Central e Centro-Oeste do país. Segundo o dirigente, outro fator relevante é que a organização do sistema no Paraná se antecipou à lei. Um dos exemplos está na Adita, de Maringá, criada em 1999.

O desempenho do estado em 2006 deve ficar em 3.800 toneladas, contra quase 4.000 toneladas no ano passado. Paraná, Mato Grosso e Bahia já destinam perto de 90% do total de embalagens comercializadas.

Para o produtor João Pedro Volpato, de Sarandi (Região Noroeste), a estruturação do sistema facilitou a vida no campo. "Sempre lavei as embalagens, mas não tinha onde entregar", diz o agricultor, que acabava repassando o material para terceiros, sem a segurança da destinação final.

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