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Os registros da chegada dos primeiros colonos holandeses a Carambeí, cem anos atrás, estão à mostra desde abril, em Carambeí. A comunidade reuniu fotos, documentos e utensílios domésticos no recém-inaugurado Parque Histórico, um marco no centenário da imigração. Trata-se de um complexo turístico que abriga, entre outras estruturas, uma ma­­­­quete, em tamanho real, das primeiras construções da vila fundada nos Campos Gerais. No local, estão as réplicas da estação de trem, da igreja, de uma casa típica, além de uma estrada de ferro em construção. O visitante pode conhecer ainda uma leiteria, um matadouro, uma marcenaria. O acesso se dá por uma ponte importada da Holanda, fabricada especialmente para o parque.

Apesar de recente, o parque se transformou em uma das principais atrações turísticas da região e modificou a rotina da cidade. De acordo com o Sindicato de Hotéis dos Campos Gerais, desde a inauguração do complexo, a mé­­­dia de permanência do turista na região passou de dois para três dias.

"O parque deixa ainda mais claro para a comunidade brasileira o que esse povo fez por aqui. Existia uma forma de preservação antes da inauguração e outra agora", ressalta o secretário geral da Associação do Parque His­­­tórico de Carambeí (APHC), Gaspar de Geus. Desde maio passado, o parque, instalado num terreno de 100 mil metros quadrados, é reconhecido como o maior mu­­­seu de patrimônio cultural do Brasil.

Ampliação

A APHC, responsável pela administração do local, tem outros projetos complementares para o parque. A intenção é construir uma escola de águas retratando como os holandeses dominavam essa força da natureza, já que uma parte da Holanda está abaixo no nível do mar. Outro projeto é a construção do centro de convenções Amsterdam. O local seria uma espécie de minicidade fun­­­cional com mercado, padaria, bicicletaria, agência de turismo, entre outros co­­­­mércios. A Associação busca viabilizar os dois projetos até o final de 2013 por meio de parcerias com empresas privadas. (CGF)

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