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O mercado de commodities agrícolas provou ontem que não se preocupa em olhar pelo retrovisor, mas sim para o futuro. No dia em que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) soltou números que, na teoria, deveriam ser baixistas para os preços dos grãos, houve valorização da soja, milho e trigo negociados na Bolsa de Chicago. Isso porque uma onda de calor deve atingir a principal região produtora do país, o Meio-Oeste, nas próximas semanas. A previsão preocupa os produtores norte-americanos, que estão com as lavouras de milho estão na fase em que mais precisam de água para  ter bons índices de produtividade.

Mas o Usda prefere descartar qualquer quebra de safra, pelo menos por enquanto. No relatório divulgado ontem, o órgão trouxe números mornos, sem grandes novidades. O potencial de colheita de milho se mantém em torno de 354 milhões de toneladas e o da soja é de 93,2 milhões de toneladas. No caso da oleaginosa, especificamente, a previsão atual está 810 mil toneladas acima do publicado no mês passado. No quadro do cereal houve redução na estimativa produção nos Estados Unidos, de 355,74 milhões de toneladas caiu para 354 milhões de toneladas.

Reflexo

R$ 61,94 é o valor médio da saca (60 quilos) de soja cotado no Paraná ontem pela Seab. Preço subiu 1,19% no dia após altas em Chicago e está acima da média parcial do ano.

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