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A “última” campanha de vacinação do gado contra a febre aftosa do Paraná está em pleno curso. A pecuária tem até dia 31 deste mês, ou seja, mais 13 dias, para imunizar perto de 4 milhões de animais de até 24 meses. O prazo vale também para a comprovação de que os animais foram imunizados diante dos órgãos de saúde animal ligados à Agência de Defesa Agropecuária.A suspensão da vacinação não é unanimidade no setor. Indústria e representantes de categorias como a dos veterinários alertaram nas últimas semanas que há risco para o rebanho. O consenso é que, em nenhum momento, o risco pode ser considerado igual a zero.O Rio Grande do Sul alertou para o fato de a vacinação ter assumido o papel de principal escudo. Outras barreiras, como fiscalização, precisariam ser reforçadas e testadas antes da suspensão. A pecuária gaúcha não poderia negociar animais em feiras no Paraná e em Santa Catarina nos próximos anos, devendo se direcionar a unidades mais distantes ou mantendo-se isolada.Cada vacina custa cerca de R$ 1,50, sem contar as despesas de aplicação. O valor é considerado baixo, pela necessidade de proteção do rebanho. Por outro lado, a suspensão da vacina no Paraná acaba sendo avaliada como uma economia anual de R$ 20 milhões entre os pecuaristas, responsáveis pelo custo e pela aplicação do medicamento.

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