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Máquinas ficam até ao anoitecer para tirar o atraso no Paraná. Horário de verão tende a privilegiar atividades de campo. | Dirceu Portugal/Gazeta do Povo
Máquinas ficam até ao anoitecer para tirar o atraso no Paraná. Horário de verão tende a privilegiar atividades de campo.| Foto: Dirceu Portugal/Gazeta do Povo

52 milímetros

de chuva já foram acumulados em outubro na região Central de Mato Grosso, que concentra a maior parte das lavouras, indica a Somar Meteorologia. Valor está bem longe da média histórica para o mês inteiro, que é de 155 milímetros.

O início do horário de verão irá colaborar para o avanço do plantio da safra de grãos no Paraná. Em função dos atrasos das últimas semanas por conta das chuvas, os produtores estão aproveitando até o último resquício de sol para trabalhar. Na região de Campo Mourão, no Oeste do estado, em algumas propriedades é possível encontrar máquinas no campo até às 22 horas. De acordo com dados da Seab, a semeadura da soja se aproxima da metade dos 5,2 milhões de hectares, enquanto o milho já ocupa mais de 80% dos 440 mil hectares.

Mato Grosso

O plantio da safra 2015/16 de soja em Mato Grosso, que até semana passada estava atrasado ante 2014/15, avançou com bom ritmo na última semana para 14,3% da área prevista e superou a defasagem frente a temporada anterior, informou ontem o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até o final da semana passada, produtores tinham semeado apenas 6,1% da área estimada em um recorde de 9,2 milhões de hectares no estado. O avanço ocorreu apesar do clima irregular, com alguns agricultores realizando o plantio nas áreas que receberam bons volumes de chuvas isoladas. Além disso, alguns produtores arriscam visando garantir uma janela de plantio adequada ao algodão, após a colheita da soja. A região Oeste de Mato Grosso é a mais avançada, segundo o Imea, com 21,5% da área semeada. Mas isso não significa que as chuvas na região estejam normalizadas. “Hoje faz dez dias que não tem uma gota de chuva na minha lavoura”, relatou o presidente do Sindicato Rural de Sapezal, principal município produtor do Oeste de Mato Grosso, José Guarino. “Eu particularmente não coloquei nenhum grão no chão... Não quero arriscar.”

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