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Na disputa entre o leite e a soja, o grão está ganhando cada vez mais espaço na colônia russo-alemã Witmarsum (Palmeira). O produtor de leite, Ewald Warkentin conta que, a cada geração, os descendentes dos imigrantes recebem pedaços de terra menores. Ele diz que muitos lotes foram reduzidos e já chegaram ao "limite" de 35 hectares. Mesmo assim, a produção leiteira não pára de crescer. Há oito anos, a média era de 380 litros de leite por produtor ao dia, 420 litros a menos que a atual.

Em algumas fazendas da colônia, ainda há espaço para elevar a produção. É o caso da Bom Retiro, de Artur Sawatsky, que dedica 70 hectares para o pasto e ainda não adotou o sistema de confinamento. O custo com alimentação chega a 60% e o de mão-de-obra fica em 12%. O lucro com os 101 animais em lactação, calculado em R$ 65 mil ao ano, poderia dobrar com investimento para exploração de todo o potencial da área, afirma o veterinário Vieira.

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