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Paraná e Mato Grosso devem responder 50% da produção nacional de soja no ciclo 2009/10. No caso do Centro-Oeste, essa concentração também é verificada por regiões, com destaque para o Médio Norte, com 2,5 milhões dos 6 milhões de hectares que devem ser cultivados no estado. Na divisão por municípios, apenas quatro deles, Sorriso, Sapezal, Nova Mutum e Campo Novo dos Parecis, plantam mais de 1,6 milhão de hectares. O destaque fica com Sorriso, que sozinho destina 600 mil hectares à soja.

Ana Amélia Tirloni, analista da cadeia de grãos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), explica que, apesar da concentração, a soja cresce em áreas não muito tradicionais, como o Vale do Araguaia (Nordeste), em municípios como Canarana e Querencia. A analista frisa, no entanto, em que as incorporações não significam que estão sendo abertas novas áreas. São pastagens degradadas que estão sendo recuperadas pela agricultura ou então áreas que por algum motivo não estavam sendo utilizadas e estão sendo retomadas, explica Ana Amélia.

Conforme levantamento do Imea, a área cultivada no estado cresce 4,3%, embora o instituto considere razoável uma variação de até 5%. Em uma projeção conservadora, o Imea estima, por enquanto, uma safra de 17,85 milhões de toneladas de soja, com uma produtividade ainda mais modesta, de 3.002 quilos/ha, rendimento que considera a média dos últimos anos.

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