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Embora seja maior do que em 2010/11, a produção brasileira de cana ainda não acompanha o ritmo de crescimento da demanda por etanol e açúcar. Para dar conta do consumo, o setor precisa crescer 7% ao ano, considera Arnaldo Corrêa, gestor de risco da Archer Consulting, de São Paulo. Com o esperado fortalecimento dos mercados, isso pode piorar nos próximos seis anos, complementa o analista. "O que está sendo produzido no Brasil, no momento, atende a demanda ‘passando na trave’", avalia.

Depois de uma sequência de safras frustradas pelo clima, baixos investimentos e produtividades pressionadas pelo envelhecimento dos canaviais, os estoques brasileiros praticamente sumiram, enquanto as vendas de veículos flex só cresceram. Entre janeiro a março de 2011, as vendas de veículos subiram cerca de 8%. Dados da Associação Nacional dos Fabri­­­cantes de Veículos Auto­­­motores (Anfavea) mostram que foram vendidos mais de 900 mil veículos no primeiro trimestre deste ano, contra 836 mil no mesmo período de 2010.

Na avaliação do superintendente da Alcopar, José Adriano Dias, o Brasil precisa criar estoques de segurança que evitem problemas de abastecimento e volatilidade nos preços porque "a produção está totalmente sujeita às condições climáticas".

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