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Tecnologia (foto 1)Os produtores rurais brasileiros que possuem acesso à internet não precisam mais sair da propriedade para identificar doenças e pragas que acometem a lavoura. Agora, é possível fazer isso através do site Diagnose Virtual, desenvolvido pe­­la Empresa Brasileira de Pesqui­­sa Agropecuária (Embrapa). O serviço é gratuito e pode gerar relatórios personalizados e diagnósticos à distância para as culturas do milho, feijão e soja. Espe­­cia­­listas de várias unidades da Em­­brapa alimentam um banco de dados com informações técnico-científicas a respeito de pragas que atacam essas culturas. Para consultar o sistema, é ne­­cessário preencher um cadastro e fornecer dados sobre os sintomas observados na planta. "A confiabili­­dade e exatidão do diagnóstico de­­pende das informações que o produtor fornece", diz o pesquisador Marcelo Morandi. Quan­to me­­lhor for o conjunto de dados e detalhes fornecidos pelo produtor, maior será a precisão do relatório, relata. Até o final do ano, o ser­viço será estendido para as culturas do trigo, arroz, tomate, uva e pimentão.

Informações: http://diagnose.cnptia.embrapa.br

Hidrovias para reduzir o custo da soja, defende Stephanes

O custo do transporte da soja produzida no norte do Mato Grosso para os portos de Santos e Paranaguá pode ser reduzido em 1/5, se for feito por meio de hidrovias. A avaliação é do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, no "Fórum sobre Hidrovia: A contribuição do Transporte Hi­­droviário ao Meio Ambiente", organizado pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, na semana passada. Segundo ele, a emissão de gases de efeito estufa também pode cair 1/4 se os rios forem usados no lugar de caminhões. "As hidrovias são fundamentais para que o Brasil continue competitivo", afirmou Stephanes, ressaltando que o uso de hidrovias é menos poluente e mais econômico que o de rodovias. Ele lembrou que o desenvolvimento da malha rodoviária no Brasil se deveu a pressões da instalação da indústria automobilística brasileira. "Isso podia ser bom para os urbanos, mas é péssimo para a agricultura", afirmou.

Produtores esperam prorrogação de prazo para fazer averbação

O prazo para averbação da reserva legal (que corresponde a 20% da área das propriedades agropecuárias no Paraná) tem um novo capítulo em discussão no governo federal. Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente avaliam a mudança da data limite (11 de dezembro). Uma das propostas é garantir mais seis meses de prazo. No Paraná, a Federação da Agricultura (Faep) defende a revisão do porcentual e considera que não há sequer estrutura nos órgãos públicos para averbação de todas as áreas ainda neste ano. A maioria das propriedades ainda não teria área averbada. O estado tem 370 mil estabelecimentos rurais e dois terços são pequenas propriedades, onde os produtores tentam garantir a maior área possível para produção e susbsistência. Boa parte das propriedades não tem 20% de reserva e o produtor teria de plantar árvores em terras hoje destinadas à produção de alimentos.

Corol aposta no trigo industrializado

Num ano de safra ruim, em que falta trigo de qualidade, a Cooperativa Agroindustrial de Rolândia (Corol) dá um passo adiante na estruturação da cadeia do trigo. Acaba de inaugurar um moinho considerado o mais moderno da América Latina. O Paraná tem moinhos de 50 anos, como o da Agrária, de Entre Rios. E agora segue adiante na agregação de valor ao produto. Responsável por metade da produção nacional – com seca, chuva ou geada –, o estado ainda esbarra no escoamento do produto, que chega muito caro a regiões consumidoras como o Nordeste. A industrialização é considerada uma forma de amenizar esse gargalo. A Corol investiu R$ 36 milhões no projeto. O novo moinho tem 12 mil metros quadrados e foi construído em sete andares. A capacidade inicial será de 400 toneladas de farinha por dia. O Brasil tenta elevar a produção interna a 70% do consumo (de 4 milhões para 7 milhões de toneladas), dando lastro ao projeto da Corol.

Exportações de leite seguem em queda

Grande aposta dos pecuaristas do leite, as exportações não estão aumentando como se esperava três anos atrás. Cresceram em 2007, mas vêm caindo desde então. O volume recuou de 5,2 para 4,3 mil toneladas em 2008 e agora tende a se reduzir à metade desse número, mostra levantamento realizado pela Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab). Os valores arrecadados caíram de US$ 18,5 para 16 milhões e podem ficar abaixo de US$ 10 milhões em 2009. A aposta era no au-mento do consumo internacional e na estabilidade da produção em outros países. Mas o Paraná não conseguiu espaço em novos mercados e vem atendendo basicamente o consumo interno. Indústrias como a instalada pela cooperativa Cas­tro­landa, em Castro, que retira a água do leite e facilita o transporte do produto, se estruturaram para atender todas as regiões do país com logística a custo reduzido.

Seleção de projetos de assistência técnica até dia 17

O Ministério do Desen­­vol­vimento Agrário (MDA) vai selecionar até o dia 17 de novembro projetos de entidades da rede de apoio ao Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) para capacitação em Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) aos beneficiários do programa. A iniciativa da chamada pública, realizada por meio da Se­­cretaria de Agricultura Familiar (SAF) e da Secretaria de Reor­de­namento Agrário (SRA), se insere no contexto da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater). Cada projeto receberá entre R$ 120 mil e R$ 400 mil, fora as contrapartidas das entidades. Podem enviar propostas tanto as empresas credenciadas como prestadoras de serviços de Ater.

Chip nacional vai custar mais barato que o importado (foto 2) O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), empresa ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, iniciou na semana passada a última fase de testes antes da produção em escala comercial de um chip destinado à rastreabilidade bovina. O governo federal, que detém 100% do capital do Centro, anunciou investimentos de R$ 450 milhões no Ceitec até o final de 2010. O "chip do boi" é um dispositivo pouco maior que o brinco utilizado atualmente para a identificação do rebanho, que utiliza a leitura por código de barras, inseridos no sistema de rastreabilidade do rebanho bovino (Sisbov). O produto será mais barato que o similar importado. O chip produzido nos mercados internacionais custa em torno de R$ 7 a R$ 7,50, por unidade, enquanto o chip produzido pela Ceitec custará R$ 2,50.

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