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Só nos municípios de Loanda, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Izabel do Ivaí, Querência do Norte, São Pedro do Paraná e Porto Rico, existem 389 hectares de reflorestamento dentro do projeto da Coopercarbono – uma média de 2 hectares por família em propriedades de até 30 ha. As árvores da mata ciliar não fazem parte do projeto, apenas da reserva legal.

Conforme o coordenador do programa Paraná Biodiversidade, Erich Schaitza, 1 hectare de floresta é capaz de retirar em torno de 270 toneladas de carbono da atmosfera. E cada tonelada é comercializada, atualmente, por aproximadamente R$ 15, o que garante um rendimento de R$ 4.050 aos cooperados do Noroeste apenas com o seqüestro de carbono. Para cada reserva é feita apenas uma venda e o pagamento é parcelado. No entanto, o produtor ainda poderá comercializar as sementes das árvores nativas e a madeira do eucalipto.

Schaitza diz que o potencial do projeto de Loanda é de 100 mil toneladas de CO2, o que poderá gerar R$ 1, 5 milhão em créditos em duas décadas.

Cidadania

Além das indústrias, pessoas físicas também podem investir no seqüestro de carbono. A Coopercarbono pretende criar uma página na Internet e produzir impressos para divulgar essa alternativa. Os voluntários podem comprar créditos dos produtores.

A estimativa é que um carro de passeio emite R$ 60 em carbono a cada 10 mil quilômetros rodados. O dono do veículo, então, já tem uma referência de como anular a poluição que provocou. Uma árvore é capaz de absorver em torno de 180 quilos de CO2 para abastecer o tronco, que é 80% carbono.

A medição da quantidade de carbono seqüestrado em cada área é feita pelos próprios parceiros, mas se o comprador exigir, há empresas internacionais especializadas no serviço. Além de estar bem cuidada, para a comercialização do carbono, a reserva legal deve ser averbada em cartório e geo-referenciada por imagem de satélite. (ON)

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