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O abate de bovinos em caso de uso de ração com proteína animal se tornou medida corriqueira no Paraná. Mais 29 animais foram encaminhados pelo grupo de fiscais federais e estaduais que previnem a ocorrência da doença da vaca louca a um frigorífico de Francisco Beltrão (Sudoeste). Eles estão dentro do grupo de 407 animais que foram alimentados com ração proibida pela legislação.

Outros 281 animais já tinham sido abatidos, conforme o superintendente federal do Minis­­tério da Agricultura, Pe­­cuária e Abastecimento (Mapa), Daniel Gonçalves Filho. Os demais 97 devem ter frigoríficos definidos nos próximos dias.

Depois da aftosa, a doença da vaca louca é a principal barreira sanitária para a exportação de carne bovina, afirma veterinária Elzira Pierre. Ela defende que o fato de o país não ter registros da doença seja considerado uma razão a mais para a prevenção.

O abate dos animais foi regulamentado pelo governo federal no ano passado e começou a ocorrer neste ano. O próximo passo nesse processo é a transferência do controle das operações fiscais para os governos estaduais, o que já ocorreu no caso do combate à aftosa, por exemplo.

Os veterinários da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) combatem também doenças como a raiva, cuja ocorrência não levanta barreira sanitária à exportação, mas precisa ser controlada para proteção do rebanho e da saúde pública. Neste ano, houve 97 registros, número considerado baixo. Em 2007, houve 241 casos, compara Elzira.

Mesmo depois de se tornar responsabilidade do estado, a fiscalização do uso de ração com proteína animal na alimentação de bovinos continuará recebendo denúncias pelo 0800 7041995. A central remete as informações a cada região por e-mail. Os fiscais têm a responsabilidade de avaliar o que há nos cochos e, em caso de irregularidade, encaminhar o gado ao abate forçado.

"As operações são essenciais não só para a exportação, mas também para garantir a qualidade da carne que é consumida no Brasil", argumenta o superintendente federal do Mapa. O trabalho de prevenção envolve da indústria de ração aos frigoríficos, acrescenta.

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