Estimadas as perdas climáticas em 101,9 milhões de toneladas de milho e 13,9 milhões de toneladas de soja nos Estados Unidos, o mercado começa a determinar o racionamento necessário no consumo, com a sustentação dos preços recordes. Enquanto não houver medida governamental reduzindo o uso de milho na produção de etanol, o setor dos alimentos sentirá diretamente o impacto das cotações da Bolsa de Chicago.
Por outro lado, o mercado ainda avalia se o consumidor irá arcar com reajustes nos preços finais. Os aumentos normalmente não são proporcionais, pela complexidade das cadeias produtivas, que envolvem dos pecuaristas aos exportadores, das indústrias de alimentos às usinas de etanol. No caso dos Estados Unidos, a demanda inclui ainda fábricas de plásticos, adesivos, explosivos e produtos farmacêuticos.
"A demanda ocorre em tantas categorias diferentes que é um pouco difícil confiar", disse Darrell Good, economista agrícola da Universidade de Illinois. Os números da produção ainda podem ter mudanças expressivas até novembro.
-
Tragédia no RS acelera tramitação de projetos ambientais no Congresso
-
Lula usa tragédia no RS para dividir gaúchos entre brancos e negros; acompanhe o Sem Rodeios
-
Moraes bloqueia verba alimentar de mãe que recebe Bolsa Família para sustento do filho
-
Pesquisa mostra opositor quase 40 pontos percentuais à frente de Maduro
Deixe sua opinião