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Apesar do atraso inicial, o Brasil conseguiu atingir marca histórica nos embarques de soja no primeiro semestre deste ano. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), 26,17 milhões de toneladas do grão deixaram o país de janeiro a junho, 70% do que deve ser exportado até o fim do ano. O volume é 12% superior ao registrado no mesmo período do ano passado e mostra que, bem ou mal, o país conseguiu escoar a colheita de verão, que foi 15 milhões de toneladas maior que a do ano passado. O resultado também confirma ganho de mercado internacional, graças à quebra de safra no principal fornecedor global de soja e milho, os Estados Unidos. O desempenho positivo das vendas externas brasileiras só foi possível depois que os portos passaram a priorizar a soja nos embarques, a partir de março. Até então, era o milho que predominava nos corredores de exportação. Com a colheita da segunda safra do cereal a todo vapor em estados como Mato Grosso, o setor produtivo se mostra novamente  preocupado com o destino do produto, que está desvalorizado, represado no campo e não tem onde ser estocado.

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37,8 milhões de toneladas é a previsão de exportações de soja em grão do Brasil até o fim do ano, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Volume é 5,4 milhões de toneladas maior que o embarcado pelo país no ano passado.

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