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Ponta Grossa – Para o presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL), João Walter Dürr, os constantes adiamentos da IN 51 afetam a credibilidade do programa. Além disso, a falta de um padrão mínimo causa problemas aos exportadores. Uma empresas de produtos congelados do Brasil, por exemplo, está importando queijo da Argentina para poder vender um empanado recheado para países europeus.

"A questão é que a normativa exige padrões da indústria, não do produtor", afirma. Segundo ele, o Mapa não tem condições de fiscalizar as 500 mil propriedades leiteiras do Brasil. Para compensar essa deficiência, cabe à indústria zelar pelas normas que, em suma, exigem higiene, sanidade e animais bem alimentados, fatores que terão reflexo na composição – de gordura e proteína – do leite.

Para Dürr, os micropecuaristas são os que mais reclamam, sem perceber que são as principais vítimas da falta de padrões de qualidade. "Se a grande indústria não puder exportar, vai jogar o leite no mercado interno, quebrando o pequeno produtor."

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