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Os primeiros números oficiais sobre a safra 2011/12 mal saíram mas já passam por revisão no Sul do país. Os relatórios sobre a produção de grãos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná devem ser corrigidos para cima nas próximas semanas, conforme os técnicos que reúnem informações para as pesquisas dos governos estaduais e federal. A constatação é de que o clima tem colaborado para o plantio e o desenvolvimento inicial das plantas, justificando a animação dos produtores, responsáveis por mais de um terço da colheita nacional da oleaginosa e do cereal. Nas regiões que conseguiram plantar no início do período recomendado, o aumento da área do milho tende a ser maior que o estimado. Mesmo assim, não se fala em redução expressiva do plantio de soja.

Tecnologia contra quase tudo

Da região de Cruz Alta (Noroeste gaúcho) à de Maringá (Noroeste do Paraná), a produção rural vem avançando no uso da agricultura de precisão, das redes de irrigação, de sementes adaptadas. "É impressionante como, mesmo em regiões de propriedades pequenas, as novas tecnologias ganham adesão", disse o agrônomo Nilson Camargo, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), após percorrer a região de Não-me-Toque (RS). A rotação de culturas, que facilita o controle de pragas e favorece a produtividade, voltou a ganhar adeptos, observou o agrônomo Claudius Faggion, também da Faep, que viajou com a Expedição pelo Paraná. Além disso, onde o solo mostra sinais de erosão e degradação, o uso de arados perde espaço para o sistema de plantio direto.

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