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Uma equipe da Expedição Safra Gazeta do Povo desembarca amanhã em Iowa, no coração do cinturão de produção dos Estados Unidos, para dar início aos trabalhos de campo no ciclo 2011/12. No primeiro roteiro da sondagem (veja abaixo), os técnicos e jornalistas vão conferir in loco o desempenho da safra norte-americana de soja e milho num momento em que a colheita começa a deslanchar no maior produtor de grãos do mundo.

Após um verão extremamente quente e seco que derrubou as estimativas oficiais de produção, o progresso das máquinas tem revelado resultados acima do esperado nos EUA. Desde que a colheita começou no Meio Oeste norte-americano, há cerca de 15 dias, os relatos que chegam do campo mostram que as médias de produtividade têm aumentado gradualmente, sinalizando que o clima adverso pode não ter impactado soja e milho de maneira tão severa quanto se previa no início do mês.

Apesar de frisarem que as produtividades obtidas até o momento têm sido bastante variáveis até mesmo dentro de uma microrregião, produtores dizem-se surpresos com os resultados iniciais. "Nas primeiras áreas colhidas tenho obtido 10,7 mil a 11,3 mil quilos de milho por hectare. Dada a falta de chuvas neste verão, uma bela surpresa positiva, para dizer o mínimo", relata um agricultor de Montgomery County, na região central de Illinois.

"Os resultados da colheita antecipada aqui no Centro-Norte de Iowa têm sido excelentes, de 4 mil a 4,7 mil toneladas por hectare na soja. Aplicar fungicida e nitrogênio extra no final do ciclo realmente valeu a pena. O manejo compensou parte do estrago do clima e ajudou a recuperar até meia tonelada por hectare", conta outro agricultor.

Corn Belt

Em dez dias, a equipe vai percorrer quatro dos dez estados que concentram 80% da safra de soja e milho dos EUA. O percurso pelo Corn Belt começa em Iowa, estado que encabeça o ranking norte-americano com mais de 70 milhões de toneladas anuais, e compreenderá também Illinois, Missouri, e Indiana. Juntos, esses quatro estados produzem mais de 40% dos grãos do país e, por isso, o desempenho de suas lavouras é fundamental para definir o resultado da produção nacional. Além de visitas a propriedades, a agenda inclui passagens por terminais portuários, empresas cerealistas, indústrias e entrevistas com analistas e operadores de mercado da Bolsa de Chicago.

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