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Dona da segunda maior colheita de grãos da América do Sul, atrás apenas do Brasil, a Argentina não para de sofrer reajustes em sua produção de soja. Ontem, a consultoria alemã Oil World cogitou que o país vizinho poderá retirar das lavouras volume inferior a 40 milhões de toneladas do produto, sendo que o potencial identificado no início da safra era de mais de 55 milhões de toneladas.

O resultado é atribuído ao clima, que trouxe tudo o que há ruim para as regiões produtoras do país. As lavouras que não tiveram problema com severa seca foram castigadas por inundações. Com isso, muitos agricultores abandonaram as áreas, que sofreram a influência do fenômeno La Niña, conhecido por trazer irregularidade de chuvas e altas temperaturas ao Sul do continente americano.

A situação de aperto no país vizinho segurou as cotações da soja no patamar de US$ 13,80 por bushel na Bolsa de Chicago, contrariando as previsões dos traders, que apostavam em queda dos preços por conta do ritmo acelerado no plantio norte-americano. As perspectivas de clima quente e seco em algumas regiões produtoras no Meio-Oeste dos Estados Unidos também contribuíram com as tímidas valorizações da oleaginosa, de 5 pontos, mas a realidade é que a safra no Hemisfério Norte vai muito bem. Em relatório divulgado ontem, o Departamento de Agricultura do país informou que cerca de 90% da área de soja já está com sementes enterradas no solo e mais da metade das plantas emergiram. No caso do milho, o quadro é ainda mais antecipado, e também positivo. Depois de concluir os trabalhos de semeadura, os agricultores veem 10% das lavouras do cereal em excelentes condições de desenvolvimento e 53% em estado considerado bom.

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