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Com índices diferentes, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) disseram ontem que o Brasil teve, em 2011/12, safra recorde. Os relatórios atestam que a seca que causou perda de 8,5 milhões de toneladas no Sul foi rebatida pela produção de outras regiões. O IBGE vê avanço de 1,6% e a Conab de 1,9% sobre a temporada anterior, que foi recorde. A produção nacional de grãos deve ser de 163,3 milhões ou 165,9 milhões de toneladas, respectivamente.

As previsões diferem devido à adoção de metodologias distintas, mas apontam numa mesma direção. O que salvou o país nas estatísticas de produção de grãos foi o milho, particularmente a safra de inverno. Tomando-se como base o relatório da Conab, houve queda de 11,8% na colheita de soja – para 66,4 milhões de toneladas. Porém, no cereal, a expansão foi de 26,8% – para 72,8 milhões de toneladas.

Com isso, o milho, que teve área ampliada no Centro-Oeste e no Centro-Norte, surpreendeu a ponto de superar a soja em 6,4 milhões de toneladas. O Paraná, que sofreu com a seca, recupera renda na "safrinha", oficialmente 69,6% maior, com 10,5 milhões de toneladas.

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