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Os produtores de milho renovam esperança de aumento nas cotações nesta semana, depois de o leilão que vendeu 898 mil toneladas no Centro-Oeste no dia 20 provocar efeito praticamente nulo. Uma nova injeção de ânimo nos preços deve ser aplicada pelo leilão que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) marcou para dia 28, quinta-feira. E a expectativa ante esse “segundo tiro” faz sentido: desta vez, pode ser escoado até 1,75 milhão de toneladas.

O mercado mostrou-se indiferente ao leilão da última quarta-feira — o primeiro a oferecer prêmio de equalização (Pepro) para o escoamento do cereal nesta safra de inverno. A variação semanal foi praticamente nula em Mato Grosso. Em Campo Verde 9 (Sudeste do estado), a saca passou de R$ 13,10 (antes do leilão) a R$ 13,00 (depois). Em Canarana (Nordeste), de R$ 12,25 a R$ 12,00. Em Sorriso (Norte),de R$ 11,50 a R$ 11,40 — valor bem abaixo do preço mínimo de R$ 13,56 por saca.

Mato Grosso encaminhou 808 mil das 900 mil toneladas que poderia escoar. Outras 90 foram vendidas por Goiás (75) e Mato Grosso do Sul (15). Mesmo com esse escoamento, de 85,5% do volume ofertado, o Paraná, diretamente influenciado pelo Centro-Oeste, viu a cotação média do cereal passar de R$ 18,43 para R$ 18,38 no período de uma semana.

Defasagem

19% menos que o preço mínimo vêm sendo pagos aos produtores de milho de Sorriso, mesmo após o leilão da Conab.

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