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O estudo busca traçar um panorama global sobre a questão alimentar e, principalmente, apontar os desafios no setor. De acordo com a DuPont, a plataforma é uma ferramenta inédita que serve como referência mundial para medir o impacto em questões-chaves como acessibilidade, disponibilidade, qualidade nutricional e segurança alimentar.

"A população mundial vai chegar a 9 bilhões em 2050. Sozinho ninguém vai melhorar nada. Os países que estão na parte de baixo podem procurar apoio nos de cima. Essa ferramenta é uma oportunidade enorme de crescimento para o setor", afirma Ricardo Vellutini, presidente da DuPont Brasil.

A 31.ª posição do Brasil foi comemorada pelos especialistas do setor, principalmente porque o país é um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Os pontos fortes brasileiros foram nos quesitos volatilidade da produção agrícola, proporção da população abaixo da linha da pobreza, tarifas de importação agrícola, consumo de alimentos como parte dos gastos domésticos, diversificação da dieta, fornecimento suficiente e acesso a financiamento agrícola. Como fraquezas, o índice apontou um velho fantasma: a falta de infraestrutura agrícola, principalmente no que diz respeito a portos e estradas, e também o PIB (produto interno bruto).

"Essa posição dá uma responsabilidade adicional ao Brasil. Espero que o estudo provoque o governo para a criação de novas políticas públicas", diz Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

A DuPont promete atualizar os dados a cada três meses. O estudo pode ser acessado na íntegra no site www.foodsecurityindex.eiu.com.

O jornalista viajou a convite da DuPont.

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