Campo Mourão Nos dois últimos meses, a maior parte das lavouras de trigo ficou seis semanas sem chuva. A estiagem ocorreu em áreas de praticamente todo o estado. Em Campo Mourão (Noroeste), os produtores dizem que os prejuízos passaram de 5%, índice verificado no último levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. Milho, aveia e pastagens também foram prejudicados.
Conforme dados do Deral ainda não consolidados, a região de Goioerê e Ubiratã (Noroeste) já tem uma estimativa de 15% de quebra na produtividade em relação à expectativa inicial na produção de trigo. O relatório das perdas deve ser divulgado nos próximos dias, segundo o engenheiro agrônomo do Deral Edílson Souza Silva.
O agricultor Valdemir Padovan, de Campo Mourão, lamenta ter plantado aveia antes da estiagem. "Com chuva no tempo certo, a aveia deveria estar com cerca de 50 centímetros (no início do mês), mas não passava dos 10." A única chuva que ajudou no desenvolvimento da planta foi em 23 de maio, lembra.
Na região dos Campos Gerais, a umidade da neblina fenômeno característico de épocas secas impediu o pior. As chuvas dos últimos dias não foram suficientes para todas as lavouras, mas ajudaram a reanimar as plantas.
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