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Depois de perder, no mês passado, quase 10% de seu valor em um intervalo de apenas uma semana, os preços internacionais da soja recobraram a força e voltaram a subir na Bolsa de Chicago. Impulsionadas pela demanda firme e por notícias de que o clima seco pode comprometer a produção na Argentina e no Rio Grande do Sul, as cotações da oleaginosa se aproximaram novamente da marca dos US$ 13 por bushel (27,2 quilos) no mercado internacional.

Com alta de mais de 10 pontos ontem, o contrato janeiro/11­– primeira posição de entrega – fechou o pregão valendo US$ 12,96 o bushel, o equivalente US$ 28,59 por saca. O resultado coloca a soja de volta ao patamar em que trabalhava em meados de novembro, antes do mergulho que seguiu os rumores sobre o aperto monetário chinês.

Ontem, o avanço das cotações foi sustentado também por um movimento de antecipação do mercado ao relatório de oferta e demanda mundial que o USDA, o departamento de agricultura dos EUA, divulga amanhã. Traders que operam na Bolsa de Chicago esperam que o órgão promova um novo corte nas suas estimativas para os estoques finais norte-americanos de soja e de milho.

Para a o oleaginosa, a expectativa é de que o volume excedente recue a 4,54 milhões de toneladas ao final da temporada 2010/11, 650 mil toneladas abaixo do estimado pelo USDA há um mês. A redução das reservas norte-americanas segue o forte ritmo das exportações de soja do país, que estão 18% à frente das registradas nessa mesma época do ciclo anterior.

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