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Iniciada logo depois do Natal, no município de Sapezal, a colheita de soja está ganhando fôlego no Oeste de Mato Grosso. Na Fazenda Sperafico, uma das oito administradas pelo Grupo Scheffer na região, as máquinas trabalham a todo vapor. Até o momento, aproximadamente metade dos 42 mil hectares cultivados pelo Grupo já foram colhidos.

Um dos mais adiantados nos trabalhos na região o Grupo Scheffer pretende concluir a colheita da soja superprecoce nos próximos dias e do restante das áreas em fevereiro. "Há alguns dias, chegamos a ter 127 colheitadeiras operando simultaneamente", lembra Flávio Smanioto, gerente de comercialização. "Para dar conta do trabalho aqui, tivemos que trazer máquinas de outras fazendas para ajudar", relata o administrador da Sperafico, Pier Nicolas Vengrus.

A pressa, explica Smanioto, é para concluir o plantio do algodão safrinha dentro da janela ideal, que termina no dia 05 de fevereiro. Semeada sobre áreas de soja superprecoce, que ficam prontas em 90 dias, a segunda safra da fibra ocupará 60% da área total de cultivo do Grupo. O restante do terreno será coberto com o milho safrinha.

Para cumprir à risca o planejamento e não atrasar o calendário, O Grupo Scheffer, assim como muitos outros produtores da região, está retirando a soja do campo com umidade maior que o desejado. Em alguns casos, o índice chega a 30%, bem acima do ideal (14%).

"Isso faz dobrar o tempo necessário no secador e aumenta um pouco os custos. Mas vale a pena. Afinal, sai mais barato do que perder a janela da segunda safra", explica Smanioto. "Não é o ideal, mas é o único jeito de cumprir o calendário", avalia Tiago Rodrigues da Costa, agrônomo responsável pela Fazenda Itamarati, uma das duas propriedades do Grupo AMaggi em Campo Novo do Parecis.

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