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Depois de encerrar agosto no maior preço da história, a soja mergulhou no terreno negativo e terminou a semana com queda na Bolsa de Chicago. O avanço da colheita nos Estados Unidos, o início do plantio no Brasil e as incertezas sobre o futuro da economia mundial pesaram sobre as cotações internacionais do grão.

Cotada a US$ 16,2175 por bushel (US$ 35,77 por saca) no encerramento da jornada, a oleaginosa perdeu quase US$ 1,15 em apenas sete dias. O milho acompanhou o movimento e fechou a semana a US$ 7,4825 o bushel (US$ 17,68 /saca), menor valor desde o início de julho.

A melhora do clima na América do Sul foi um dos principais fatores de pressão sobre o mercado. Se até a semana passada a possibilidade de atraso no plantio mantinha um piso sob as cotações, nesta semana o retorno das chuvas após um longo período seco permitiu a Brasil e Argentina iniciarem os trabalhos de campo.

A América do Norte também voltou a ser motivo de especulação, dando combustível para a venda de contratos dos dois grãos. Além de estar muito à frente da média histórica, a colheita da safra 2012/13 nos EUA tem revelado produtividades maiores do que as esperadas pelo mercado.

Os relatos levaram consultorias a rever para cima as suas estimativas de produção. Em relatório privado enviado a seus clientes durante a tarde de sexta, a Informa Economics calculou a safra de soja do país em 72,4 milhões de toneladas e a produção de milho em 281,8 milhões de toneladas, valores bem acima dos projetados pelo USDA no início do mês– 71,7 milhões e 273,8 milhões de toneladas, respectivamente.

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