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A China, maior importador global de soja, vai importar 73,5 milhões de toneladas da oleaginosa em 2014/15 (de outubro a setembro do próximo ano), um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, estima a câmara do comércio chinesa. O ritmo de expansão é inferior ao da última safra, e reflete uma retração da indústria de ração do país asiático. Em 2013/14 o crescimento das importações foi de 17,5%.

"Considerando-se a situação econômica em 2014/15 e seu impacto na indústria de alimentação animal, o crescimento da demanda por farelo de soja poderá perder força", afirma o órgão, que fala em nome do Ministério do Comércio. A estimativa da câmara ficou em linha com previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, que aponta um volume de 74 milhões de toneladas 2014/15.

A indústria de processamento de soja da China, a maior do mundo, teve um prejuízo de US$4,6 bilhões nos primeiros dez meses do ano, de acordo com os cálculos da câmara. A indústria de esmagamento permaneceu no vermelho em outubro, com prejuízos calculados em 1,8 bilhão de iuanes, indica a entidade.

Surtos de gripe aviária no início do ano, juntamente com importações excessivas por operadores financeiros, afetaram os lucros da indústria, com grandes players, incluindo Wilmar International e China Agri-Industries, sofrendo grandes prejuízos no primeiro trimestre do ano. Nos primeiros dez meses do ano, as importações feitas por operadores financeiros, incluindo Sunrise Group, somaram ao todo 12 milhões de toneladas, o que representa 22% por cento do total das importações no período. A Sunrise importou 7,9 milhões de toneladas, superando o total de 2013.

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