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Os Estados Unidos encerraram a última temporada com reservas um pouco menores que o esperado pelo mercado. Ainda assim, os norte-americanos entraram no ciclo 2015/16 – uma safra que promete ser farta – com estoques amplos, revelam dados divulgados pelo USDA, o Departamento de Agricultura do país nesta quarta-feira. Em seu relatório trimestral de estoques físicos, o último referente à temporada 2014/15, o órgão mostrou que os produtores e indústrias do país tinham sem seus armazéns 5,21 milhões de toneladas de soja e 43,98 milhões de toneladas de milho no início deste mês – volumes ligeiramente abaixo do que o mercado esperava (5,58 milhões e 44,17 milhões de toneladas, respectivamente).

No caso do milho, o número apresentado pelo USDA representa uma redução de 1 milhão de toneladas ante o volume projetado pelo órgão no último relatório de oferta e demanda, divulgado no início do mês. Apesar disso, são as maiores reservas em nove anos. A soja, que no início do mês tinha estoques projetados pelo USDA em 6,53 milhões de toneladas acabou fechando a safra 2014/15 com reservas ainda menores, mas, ainda assim, o maior volume dos últimos quatro anos.

A revisão nos números fez com que o governo norte-americano promovesse reajustes também nos dados de oferta. “Com base na análise dos estoques físicos, exportações e esmagamentos (...), a produção de soja de 2014 foi revista para 106,90 milhões de toneladas, 1,06 milhões de toneladas abaixo da estimativa anterior. A área plantada foi cortada em 162 mil hectares, para 33,71 milhões de hectares, e área colhida é rebaixada em 202 mil hectares, para 33,43 milhões de hectares”, detalhou o USDA em nota.

Suprimentos abundantes, juntamente com a expectativa de mais uma colheita cheia em 2015, têm pesado sobre os preços da soja e do milho por meses. Na Bolsa de Chicago, o mercado futuro da oleaginosa chegou a bater no mais baixo patamar em seis anos e meio recentemente, seguindo relatos de boas produtividades nas primeiras colheitas da safra 2015/16 na porção Sul do país, e as cotações do cereal já recuaram 12,5% desde o pico do ano passado.

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