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Se realmente retirarem das lavouras as mais de 103 milhões de toneladas esperadas, os Estados Unidos vão colocar, em uma única tacada, 7,4 milhões de toneladas a mais em seus estoques em relação ao ano passado. O país teve reservas reduzidas após a quebra na safra 2011/12, a maior em mais de 50 anos. Os estoques na época já estavam apertados e caíram de cerca de 6 milhões de toneladas para 3,8 milhões de toneladas após a seca histórica. Para a temporada atual, porém, estima-se que as sobras serão de 11,2 milhões de toneladas.

Com essa nova “folga”, os norte-americanos tendem a recuperar a liderança nas exportações globais da oleaginosa, tirando o Brasil do posto. O Departamento de Agricultura do país (Usda) calcula que as vendas externas nacionais somarão 45,59 milhões de toneladas. Já os embarques brasileiros devem totalizar 45 milhões de toneladas.

O Brasil ocupou o primeiro lugar como principal fornecedor mundial graças aos problemas de oferta no Hemisfério Norte. No ano passado, os estoques brasileiros foram praticamente zerados para atender a fatia de mercado deixada em aberto pelos norte-americanos.

11,2 milhões de toneladas de soja em estoque devem ser contabilizadas nos Estados Unidos no final de 2014/15.

 

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