As vendas externas brasileiras de farelo de soja ainda não engrenaram neste ano. Enquanto os portos do Brasil batem recorde em embarques dos grãos, tem deixado de atender importadores com o subproduto da oleaginosa. Apesar dos resultados positivos de exportações de farelo no mês de junho, no acumulado do ano, o volume total está aquém do registrado nos primeiros seis meses de 2012. Dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), mostram que o país enviou ao mercado internacional 5,84 milhões de toneladas de farelo no período. No ano passado, 7,08 milhões de toneladas deixaram os portos do país no primeiro semestre.
A redução nos embarques está associada à falta de eficiência do Brasil em logística e ocorre num momento em que os compradores externos anunciam maior necessidade de farelo para consumo. Somente a União Europeia quer aumentar em quase 1 milhão de toneladas suas importações neste ano, de 12,6 milhões de toneladas para 13,5 milhões de toneladas. Quem tem aproveitado a abertura de apetite internacional são os norte-americanos.
Concorrência: 1,25 milhão de t
É quanto os Estados Unidos exportaram de soja para a União Europeia entre fevereiro e abril deste ano, 730 mil toneladas a mais em relação ao mesmo período de 2012.
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