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Depois de ter iniciado o ano dando sinais de reação, o mercado internacional da soja perdeu sustentação e rompeu nesta segunda quinzena de janeiro a barreira dos US$ 10 por bushel na Bolsa de Chicago – um dos suportes técnicos mais importantes desde outubro do ano passado, quando o mercado voltou a trabalhar acima deste patamar. O rompimento deste suporte define um novo canal de oscilação. “Dentro de condições relativamente normais de clima na América do Sul, este novo patamar pode ter piso nas baixas de outubro, na altura dos US$ 9 por bushel, e teto na área de US$ 10,20”, prevê o analista Pedro Dejneka, sócio-diretor da consultoria AGR Brasil, sediada em Chicago.

A expectativa de uma safra recorde no Brasil – após uma colheita também recorde nos Estados Unidos – atua como fator de baixa sobre os preços, que, apesar de terem aberto a semana em alta em Chicago, mantêm tendência de baixa no médio prazo, até que o mercado comece a focar no plantio da nova safra dos Estados Unidos, a partir de abril. Na semana passada, a China cancelou alguns embarques de soja, aumentado a pressão sobre as cotações. Traders esperavam novos cancelamentos nesta semana, que não foram confirmados.

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