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A soja não arreda os pés do Tocantins. Muito pelo contrário. A cultura, que vinha perdendo área para a cana-­de-açúcar na região Central do estado, mais especificamente no município de Pedro Afonso, voltou a se expandir. E os canaviais também, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo.

Com rentabilidade em alta, a oleaginosa avança na região que abrange Gurupi, Guaraí, Tupirama e Porto Nacional. E ainda há muito espaço. O setor produtivo calcula que apenas 20% do terreno agricultável são utilizados atualmente. Com 500 mil hectares no estado caçula da Federação, a soja teria mais de 1,5 milhão de hectares pela frente.

A cultura da cana, por sua vez, tende a ficar concentrada no entorno da única usina instalada em Pedro Afonso. Na última safra, os canaviais ocuparam aproximadamente 24 mil hectares. Neste ano, estão chegando a 30 mil hectares.

Na mesma região, na zona de influência da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), a soja está passando de 30 mil para 35 mil hectares. "Nós prevíamos que a soja perderia área para a cana, mas isso não ocorreu", disse Moacir Catabriga, produtor e conselheiro da cooperativa. A saca de 60 quilos vale cerca de R$ 60 na região. As cotações para entrega em março estão abaixo desse valor, mas os produtores esperam que os preços do mercado físico se sustentem.

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