O mercado internacional de grãos fechou a semana mergulhado no terreno negativo na Bolsa de Chicago, pressionado por uma bateria de números negativos divulgada pelo Usda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, ontem pela manhã. Em seu primeiro relatório de oferta e demanda mundial para a temporada 2013/14, o órgão anunciou que os produtores norte-americanos devem colher safras recordes de soja e milho.
Na avaliação do Usda, os EUA irão não apenas recuperar os prejuízos sofridos no ciclo anterior – em que a seca levou do país perto de 120 milhões de toneladas de grãos –, mas se superar neste ano. Com produção estimada em mais de 450 milhões de toneladas ( 359,2 milhões/t de milho e 92,2 milhões/t de soja), a safra norte-americana deve dar um salto de 27%, fazendo com que o país dobre a as suas reservas de grãos ao final da temporada 2013/14.
Os estoques finais de milho, que no ciclo anterior recuaram ao menor nível em quase 20 anos, retornam à confortável marca de 50,9 milhões de toneladas, o maior patamar desde 2005. Na soja, o Usda aposta em 7,2 milhões de toneladas.
O dia
US$ 14,45 por bushel foi o preço de fechamento da soja na Bolsa de Chicago ontem. A oleaginosa pode perder US$ 5/bu e o milho, cotado ontem a US$ 6,79/bu, tende a recuar US$ 2/bu com a safra recorde.
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