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Receosos diante da gangorra entre dólar e a Bolsa de Chicago, produtores brasileiros continuam resistentes em se desfazer de sua produção. Na última semana, apenas negócios pontuais e com volumes pouco expressivos foram reportados nas principais praças de comercialização do país. Apesar dos preços internacionais terem registrado baixa no último pregão de abril, o mercado encontrou sustentação no dólar, que voltou a operar acima dos R$ 3, elevando ligeiramente as cotações no mercado doméstico. Mas a recuperação foi insuficiente para trazer produtor de volta às vendas. Nos portos brasileiros, nem mesmo os prêmios positivos tem sido suficiente para estimular os negócios. Em Paranaguá, a base de compra para a soja disponível ficou em + 56 na quinta, com a saca cotada a R$ 67. Ainda assim, as exportações caminham em ritmo mais lento que o esperado. Até a semana passada, o Brasil havia exportado menos de 12 milhões de toneladas de soja em grão. Mantido o ritmo na última semana do mês, abril encerraria com um total de 6,5 milhões de toneladas – bem abaixo dos 8,2 milhões de toneladas embarcadas há um ano. O resultado elevaria as exportações acumuladas para 13,1 milhões de toneladas, 25% abaixo dos registros do primeiro quadrimestre de 2014.

US$ 0,63sobre o preço de Chicago (US$ 9,76/bushel) estão sendo oferecidos pelos exportadores para a soja com entrega em julho no Porto de Paranaguá. Nos últimos dois anos, prêmios estavam negativos em abril nos portos brasileiros.

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