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A mesma portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que define as normas para colheita, comercialização e consumo do pinhão, também proíbe o abate de pinheiros adultos e com pinhas entre os meses de abril e maio. | Bruno Covello/Gazeta do Povo
A mesma portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que define as normas para colheita, comercialização e consumo do pinhão, também proíbe o abate de pinheiros adultos e com pinhas entre os meses de abril e maio.| Foto: Bruno Covello/Gazeta do Povo

A partir deste sábado (1.º de abril) está liberada a colheita e comercialização de pinhão no Paraná. Mas a permissão vale apenas para os frutos maduros, quando o pinha apresentam coloração verde-amarela ou marrom. A venda da pinha verde é proibida em qualquer época do ano.

Além de prejudicar o processo de reprodução da árvore, o consumo da pinhão antes da maturação completa também é um risco à saúde. Isso acontece porque, quando verde, a pinha tem alto teor de umidade e as sementes podem conter fungos.

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Quem desrespeita as regras de colheita e comercialização do pinhão pode responder criminalmente pela ação e também está sujeito a multa, que varia de acordo com a quantidade de produto irregular apreendido.

A mesma portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que define as normas para colheita, comercialização e consumo do pinhão, também proíbe o abate de pinheiros adultos e com pinhas entre os meses de abril e maio. Pela regra, o corte da árvore só poderá ocorrer se ela oferecer riscos ou houver algum interesse social ou de utilidade pública. Nesses casos, o abate deve ser autorizado.

O Paraná vem incentivando o plantio e a colheita do pinhão, com distribuição de mudas e a regulamentação do período da colheita. O objetivo é garantir o consumo sustentável e assegurar a reprodução da araucária sem prejudicar a geração de renda no Estado. Em 2011, o Paraná foi o primeiro estado a distribuir gratuitamente mudas para estimular o plantio. Somente em 2016, o IAP produziu cerca de 1,1 milhão de mudas nativas que podem ser solicitadas gratuitamente pelo site do Instituto.

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