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Após cair para cotações abaixo do mínimo estipulado pelo governo federal, o mercado de trigo segue gerando baixa remuneração para os produtores, mas agora o quadro é de estabilidade. Análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado a Universidade de São Paulo (Usp), indica que há equilíbrio entre o interesse de compradores e vendedores tanto para negócios junto ao produtor (mercado de balcão) quanto no mercado disponível (negociações entre empresas). Os técnicos da entidade detalham que os moinhos estão fazendo aquisições de olho apenas na moagem de curto prazo, sem interesse em formar estoques, já que há uma redução natural das operações nas últimas semanas do ano. Em paralelo há uma recuperação dos preços no mercado externo, fato que tem limitado a atuação dos vendedores, que também atentam aos leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Ainda não há perspectiva de aumento nos preços. Enquanto isso Paraná e Rio Grande do Sul (dois maiores produtores nacionais), registram cotações médias de R$ 29,90 por saca (60 quilos) e R$ 24,70/sc, respectivamente. O valor é inferior aos R$ 33,45/sc definidos como piso pelo governo federal.

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