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Cereal cultivado no Rio Grande do Sul pode ajudar a aliviar escassez das indústrias. | Marcelo Andrade / Gazeta Do Povo
Cereal cultivado no Rio Grande do Sul pode ajudar a aliviar escassez das indústrias.| Foto: Marcelo Andrade / Gazeta Do Povo

Em meio à escassez de trigo para os moinhos brasileiros – devido à quebra climática da safra paranaense –, o Rio Grande do Sul tenta ampliar a participação no mercado interno. O governo gaúcho prorrogou por tempo indeterminado a redução do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). A medida visa ampliar as transações com estados onde o abastecimento vem sendo garantido por meio de importações.

A redução, que estava programada para acabar em 31 de janeiro, vale apenas para o produto em grão. Com isso, a alíquota de 12% cai para 8% nas vendas ao Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.

A última previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou a liderança gaúcha na produção do cereal, superando a marca de 3 milhões de toneladas em 2013. A oferta abundante pressiona os preços no estado, que registra média de R$ 34,63 por saca (60 quilos) nesta semana.

Paridade

R$ 41,90 por saca (60 quilos) foi a média paga ontem aos triticultores do Paraná. O Rio Grande do Sul aposta na redução de ICMS para compensar as despesas com frete e oferecer trigo com preços competitivos na vizinhança.

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