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Os agricultores argentinos estão correndo atrás do tempo perdido, mas o plantio da safra de trigo do país continua atrasado. Boletim da Bolsa de Cereais de Buenos Aires mostra que na semana passada a semeadura chegou a 12% dos 4,3 milhões de hectares que serão destinados à cultura nesta safra. São cerca de 250 mil hectares a menos do que o semeado no mesmo período do ano passado.

A chuvas dificultam a entrada das plantadeiras no campo. A Bolsa estima que cerca de 30% da área dedicada ao cereal enfrentou problemas como inundações ou estradas intransitáveis, dificultando os trabalhos. Apesar disso, ainda há tempo para compensar o atraso, já que a janela ideal de plantio deve durar mais um mês.

Até 2012 a Argentina era a principal fornecedora de trigo para a indústria brasileira. A situação mudou no ano passado, quando o governo de Cristina Kirchner decidiu restringir as exportações do produto. Com isso, os Estados Unidos se tornaram o principal fornecedor do Brasil, com 3,4 milhões de toneladas negociadas. Neste ano o país vizinho voltou a fornecer matéria-prima e até o mês de abril as aquisições domésticas somaram 692 mil toneladas.

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