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O sol volta a predominar hoje na região do trigo do Rio Grande do Sul que mais foi prejudicada pelas enxurradas das últimas semanas. Mas a chuva deve retornar entre segunda e terça-feira, num momento em que os produtores concluem a semeadura e avaliam as perdas provocadas pela força das águas. Perto de 175 mil hectares de lavouras (ou 15% das plantações) foram lavadas e perderam fertilidade, conforme relatório divulgado ontem pela Emater gaúcha.

As precipitações põem em dúvida o resultado da safra justamente numa região que teve produtividade de 3 mil quilos por hectare em 2013, média jamais alcançada na zona brasileira da triticultura. Nos próximos dias, as temperaturas devem oscilar entre 7 e 25 graus nos municípios que cultivam o cereal, exatamente um ano após centenas de lavouras registrarem neve em uma sequência de temperaturas abaixo de zero. O Rio Grande do Sul vai concluir o plantio um mês após o Paraná, que detém a maior área (1,3 milhões de hectares) e também enfrentou excesso de umidade nas lavouras. Os produtores alegam que não será possível elevar a produtividade nacional em 12% como prevê a Conab, que espera média de 2,8 mil quilos por hectare.

Folga400 mil hectares a mais (19%) estão sendo dedicados ao trigo neste ano, o que dá margem a uma colheita 34% maior (de 7,4 milhões de toneladas), aponta a Companhia Nacional Abastecimento.

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