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Após meses segurando os estoques de trigo para sustentar os preços do produto, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou, sexta-feira, leilão de venda direta das reservas públicas do cereal. O objetivo da operação seria abastecer as indústrias moageiras. Os preços negociados foram semelhantes aos praticados no mercado. O leilão vendeu 17,4 mil toneladas, apenas 34% das 50 mil toneladas ofertadas. A quantidade negociada frustra o setor produtivo, que precisa estocar soja e milho de verão.

Os grãos ofertados estavam estocadas nos estados do Mato Grosso do Sul (Dourados), Paraná (Dois Vizinhos, Céu Azul, Maringá, Ponta Grossa, Santo Antônio), Rio Grande do Sul (Capão Bonito, Esmeralda, Ibirubá, Ijuí, Maçambará, Muitos Capões, Passo Fundo, Santa Rosa, Santo Angelo, Tio Hugo) e São Paulo (Bauru).

A Conab não quer derrubar os preços com os leilões e, consequentemente, agravar a redução da área do trigo registrada nas úlimas três safras. O produtor recebeu R$ 39,84 pela saca de 60 quilos no Paraná em fevereiro, valor 70% maior que o registrado um ano antes pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Valorização

R$ 16 a mais por saca de trigo estão sendo pagos aos produtores do Paraná neste ano, na comparação com o início de 2012.

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