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O recuo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no levantamento sobre a produção de grãos 2014/15, confirmado ontem, deve-se mais ao trigo que à soja. A quebra no cereal foi mais forte que a prevista logo após as chuvas de setembro no Rio Grande do Sul. E deve continuar influenciando os números. A Conab reduziu em 700 mil t sua projeção para a soja e também em 700 mil t sua previsão para o trigo. No entanto, o Rio Grande do Sul ainda contabiliza perdas no cereal, que podem chegar a 1,5 milhão de t, por redução de volume e perda de qualidade. Boa parte do trigo que está sendo colhido não tem condições de virar farinha. Segundo a Emater gaúcha, grande volume não serve nem para alimentação animal.

O país tem chance de alcançar, conforme a Conab, 91,7 milhões de t de soja — 6,5% a mais do que um ano atrás. Mas não pode mais recuperar trigo, cuja previsão já caiu de 7,7 milhões para 7 milhões de t. Um quadro que aponta, no dado oficial, crescimento de 3,5% em grãos.

Suporte

2,4% de aumento na produção de milho de inverno, estimada em 49,4 milhões de t, estão previstos pela Conab. A safra próxima de 200 milhões de toneladas está apenas começando.

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