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Os preços mínimos do trigo não serão suficientes para cobrir custos em 2015, alertou nesta quinta-feira (14) a Federação da Agricultura do Paraná (Faep) em ofício encaminhado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Faep pede revisão do valor, que entra em vigor em julho e é de R$ 33,98 por saca de 60 quilos (ipo 1 pão). O Mapa divulgou nesta semana que o novo preço mínimo segue reajuste de 4,6% e tem base em custos de produção, aferidos tecnicamente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No entanto, a Faep, com números da própria Conab, mostra que o preço mínimo não cobre os custos variáveis. Com o reajuste de 4,6%, o mínimo passa de R$ 33,45 para R$ 34,98/sc. Levantamentos da Conab realizados em janeiro para o Mapa mostra custo variável do trigo em R$ 36,73 sc em Cascavel, R$ 37,26 em Londrina e até R$ 38,22 em Ubiratã, aponta a Faep. A federação dos sindicatos rurais do Paraná sugere reajuste de 19% no preço mínimo do trigo tipo 1 da classe pão, que chegaria a R$ 39,92/sc. Essa proposta toma como base o custo operacional de março de 2014 para Cascavel, calculado pela Conab.

14% a maisé o que pede preço mínimo sugerido pela Faep para o trigo. A entidade diz que o preço mínimo anunciado pelo governo está defasado antes mesmo de entrar em vigor e não segue os custos aferidos pela Conab no Paraná.

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