• Carregando...

As remessas anuais de trigo do Paraná para o Sudeste e o Nordeste do país passaram de 1 milhão de toneladas e podem se manter neste patamar em 2015. Até estados como São Paulo e Minas Gerais, o transporte é de caminhão. Para os mais distantes, usam-se navios. E o custo desses serviços é o grande limitador das “exportações”, aponta o consultor Luiz Carlos Pacheco.

A navegação costeira é cara para a triticultura. “Enquanto os navios de bandeira estrangeira são totalmente isentos de imposto sobre o transporte de mercadorias, navios brasileiros têm que pagar 1,65% para o PIS (Programa de Integração Social), 7,6% para a COFINS (Contribuição Financeira para a Segurança Social) e 17% em Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) referentes ao valor do frete contratado”, compara.

Ele apurou que um navio viaja 3.496 milhas náuticas da Argentina para Fortaleza ao custo de US$ 26.50 por tonelada, enquanto a embarcação que sai de Paranaguá (PR) para o mesmo destino, apesar da distância bem menor, de 1.828 milhas, dispende US$ 24,34/t. Viaja-se 52% do percurso com custo que equivale a 92% do argentino. “A maioria desses fatores limitantes é artificial e pode ser eliminada”, pondera.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]