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Além de trigo doméstico, argentino, norte-americano e canadense, os moinhos brasileiros passarão a usar cereal da Europa e da Ásia nos próximos meses, aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Universidade de São Paulo (USP). A escassez que elevou os preços do produto na América do Sul e na América do Norte chega à época da colheita nos continentes europeu e asiático. “As compras de trigo de países europeus e asiáticos devem começar já nos próximos meses”, apontam os técnicos do Cepea. O trigo do Sul brasileiro é considerado caro pelas indústrias do Nordeste e algumas do Sudeste, que estariam prestes a ampliar seu raio de alcance além do Atlântico. Segundo os especialistas, Europa e Ásia estão em busca de novos mercados e devem melhorar suas condições ante os importadores. As importações brasileiras de trigo dessas regiões são pouco expressivas. Os técnicos do Cepea analisaram os últimos 17 anos (1996/2012) e apuraram que 2002 e 2003 foram os anos mais movimentados. Mesmo assim, Europa e Ásia representaram 3,7% e 4,6% do volume total de trigo importado, respectivamente. Se esse índice for de 4% neste ano, serão importadas 280 mil toneladas de distâncias extremas.

9 navios de trigo (com capacidade unitária de 30 mil toneladas) poderão abastecer o Brasil a partir da Europa e da Ásia em 2013.

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